Fator E – O elemento que transforma o assessment

Márcia PatrícioSenior Manager

A inteligência artificial está a revolucionar o mundo do assessment. Ferramentas automatizadas permitem hoje analisar dados de forma rápida, identificar padrões e fornecer informações valiosas. No entanto, há um elemento que nenhuma tecnologia pode substituir: o Fator E – a Empatia humana.

O Assessment vai além dos dados

Um processo de assessment não deve ser apenas a aplicação de testes ou a recolha de dados. As pessoas são mais do que números: têm histórias, emoções, expectativas e motivações. É ao compreender esta complexidade que conseguimos conhecer verdadeiramente o potencial de cada indivíduo.

O papel de um assessor não é apenas técnico – é profundamente humano. A empatia é o que cria a ponte emocional necessária para que os avaliados se sintam seguros e confortáveis. É nesse ambiente de confiança que surgem não só as forças, mas também as áreas de desenvolvimento que, de outra forma, poderiam ficar escondidas.

Sem esta componente emocional, os dados recolhidos podem perder o contexto, levando a decisões mais frias e desumanizadas nas organizações.

O impacto da empatia na experiência do avaliado

Para muitos, participar num assessment pode ser intimidante. É aqui que a empatia faz toda a diferença. Um assessor empático transforma a experiência, assegurando que cada candidato se sinta respeitado e compreendido. A avaliação torna-se autêntica e ajustada à individualidade de cada pessoa, criando valor tanto para o avaliado como para a organização.

Encontrar o equilíbrio entre tecnologia e empatia

O futuro do assessment não passa por escolher entre a inteligência artificial e a análise humana, mas sim por encontrar o equilíbrio certo entre as duas. A tecnologia é uma aliada essencial para:

• Processar grandes volumes de dados.
• Oferecer informações objetivas e precisas.

Mas é a empatia que permite interpretar esses dados e transformá-los em decisões ajustadas à singularidade de cada indivíduo avaliado.

O verdadeiro impacto de um assessment está em reconhecer o potencial humano na sua total complexidade. Só o olhar atento, empático e humano de um assessor pode fazer essa leitura.

E para si, qual é o papel da empatia no sucesso de um processo de avaliação?

Escrito por

Márcia Patrício

Licenciada em Direito pela Universidade de Lisboa e exerce atualmente o cargo de Senior Manager da Neves de Almeida HR Consulting. ​Iniciou a sua carreira profissional em 2003, tendo estado envolvida em diferentes desafios em várias áreas da gestão de pessoas – Assessment, Consultoria, Recrutamento e Seleção, Aconselhamento e Gestão de Carreira, Formação. A diversidade de projetos em que tem trabalhado nos últimos 21 anos, possibilitaram-lhe uma visão abrangente do mundo dos recursos humanos, que a fascina e que a move a dar o melhor de si. ​Está, desde 2015, na Neves de Almeida HR Consulting, na área de Talent Assessment, onde gere projetos, coordena as atividades das equipas envolvidas e assegura a qualidade do delivery ao Cliente. Na Neves de Almeida HR Consulting, tem tido oportunidade de desenvolver projetos em diferentes áreas de atuação da empresa (Talent Assessment, Training, Teambuilding, Consulting), em vários setores de atividade, como sejam Banca e Seguros, Ensino, Energia & Utilities, Farmacêutico, Aviação, Grande Consumo, Indústria, Imobiliário.​A Márcia é apaixonada pela vida, pelos seus dois filhos que a fazem mover montanhas, pela família e pelos amigos, adora o mar o pôr-do-sol e liberta a sua energia a fazer desporto, acima de tudo bicicleta, outra das suas paixões.

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